2º Dia de Natação

Hoje tive a segunda aula de natação, correu tudo bem, fiz o aquecimento como na primeira aula com o "Chouriço" fiz 2 piscinas, como já mostrei na publicação anterior e depois mais 2 piscinas com o chouriço enrolado no pescoço só a bater as pernas.

De seguida, fiz os exercícios de costas exactamente igual à primeira aula (tudo descrito na publicação anterior) fiz 6 piscinas.
Também fiz a fazer os exercícios de respiração, em que tinha de estar a agarrada à parede e dar um pequeno pulo imergir e expirar o ar pelo nariz, vir ao de cima de novo inspirar pela boca e debaixo água expirar pelo nariz, engoli água várias vezes :) . Para complementar o exercício o professor deu-me uma argola, eu tinha de a largar na água e depois dar um pulo e ir buscá-la, fiz isto várias vezes.

Para continuar a fazer exercícios de respiração, o professor deu-me a placa e eu tinha de dar impulso com os pés na parede e ter a cabeça debaixo de água e conseguir chegar o mais longe possível da parede sem bater os pés nem vir ao de cima respirar.

Para finalizar a aula, tinha de fazer 2 piscinas com uma espécie de placa grande com furos, onde cabia duas pessoas, tínhamos de ir com outra pessoa só a bater as pernas, mas eu aproveitei para meter a conversa em dia :) .

Dia 8 de Fevereiro é a minha 3ª aula de natação e no dia 9 de Fevereiro é uma Mega Aula de Hidroginástica de Carnaval gratuita, todos os inscritos poderão levar uma pessoa :) . Depois venho contar como correu.

1º Dia de Natação

Hoje tive a minha primeira aula de natação, estava cheia de medo das dores que poderia sentir durante a aula e ainda mais preocupada como depois da aula, mas correu tudo bem.
Comecei por dizer o que sabia fazer ao professor e ele pediu para nadar em Crowl, mas eu logo parei, porque senti que estava a esforçar muito e estava a doer-me, então ele restringiu-me, para já, de nadar de Crowl, só posso nadar de costas.
A minha turma começou pelo aquecimento normal com o chamado "Chouriço" nadando como estivesse a andar de bicicleta.

Depois de 4 piscinas com o Chouriço, o professor deu-me a Placa, eu tinha de agarrá-la junto ao peito e apenas bater as pernas, nada mais, para me habituar à flutuação. De seguida,  fiz um exercício que tinha de ter um dos braços bem esticado, debaixo de água e bem perto da cabeça, após fazer uma piscina trocava para o outro braço até completar a piscina de novo, fiz também 4 piscinas. O exercício a seguir era igual mas já tinha que fazer metade da parte técnica de nadar de costas, um dos braços subia até chegar à cabeça e tinha que deixá-lo cair tipo Cristo Rei e depois com toda a força fazia com que ele fosse ao encontro da coxa debaixo de água, sempre assim até completar a piscina e só depois trocava de braço e completava outra piscina.

Por fim, fiz sem placa e com ambos os braços, quando um chega a meio do percurso o outro braço tem de sair da água e sempre a bater as pernas.

Para finalizar a aula, ele testou as minhas capacidades de respiração, eu tenho pânico em colocar a cabeça debaixo de água e ele queria que eu, com a placa, nadasse em Crowl mas sem mexer os braços só a bater as pernas e em cada 6 batidas de pernas que viesse respirar e depois voltasse a imergir. Mas não consegui eu só consigo 1,5 segundo debaixo de água e nem a respiração consigo fazer direita (inspirar pela boca e expirar pelo nariz).

Ao sair da piscina, senti uma sensação estranha, não sei bem explicar, deve ter sido por ter estado com a sensação de flutuação e depois voltar à terra. Tomei banho normal, vesti-me e fui para casa. Não tinha dores, só sentia as pernas cansadas por causa do esforço, eu bem pensei que no dia a seguir iria estar cheia de dores ou mesmo nessa mesma noite, mas por acaso não, nem nas pernas tenho dores. Senti-me super bem no dia a seguir. 

Dia 5 de Fevereiro lá tenho eu a minha segunda aula. :)

4º mês de recuperação

Após a consulta e luz verde do médico comecei logo a procurar trabalho, isto está mesmo muito complicado e eu não sou nada esquisita aceito qualquer coisa, procurei em centros comerciais e nada, o médico não quer que vá já para uma fábrica, porque é demais ainda para mim, mas é o que já mais aqui na minha zona.

As minhas dores no ombro esquerdo persistem quando estou mais tempo em pé, o médico disse que é normal devido à nova postura que tenho e que com a natação ela desaparecerá, espero bem que sim porque há dias que a dor se torna muito incomodativa.

Já aguento muito tempo em pé, levanto-me de manhã e só me deito à noite, sinto-me exausta e com dores ao final do dia, mas já sinto que houve melhoras, que já me aguento muito mais sem me deitar.

Inscrevi-me nas piscinas municipais e só começarei no mês de Fevereiro, porque senão ia estar a pagar por aulas que não fui, depois venho aqui contar como correu a primeira aula.

Consulta dos 3 meses de recuperação

Fui à minha consulta dos 3 meses, fiz o raio-x e está tudo bem!!!

O médico mandou-me começar a natação e já posso começar a trabalhar, finalmente, não em qualquer trabalho, mas já posso ganhar algum dinheiro num trabalho que não puxa muito por mim, por causa também de ainda ter dores no ombro, como já contei aqui.

A próxima consulta é daqui a 3 meses, sou seguida de 3 em 3 meses até fazer um ano e só depois é que aumenta o tempo entre as consultas.

Graças a Deus está tudo bem, agora é muita natação para ficar a 100%.

3º mês de recuperação

Comecei a passear mais, pelo shooping e ir tomar café com os amigos, o meu maior problema é quando ando muito fico com umas dores fortes nos ombros, na coluna não tenho dores nenhumas é só mesmo nos ombros e só passa se me deitar durante algum tempo. Eu acho que esse cansaço nos ombros é porque os ferros deixam a coluna fixa numa postura ereta e como não estamos habituados a ficar assim durante muito tempo, acaba por dar dores em algum sítio, no meu caso os ombros, e o nosso corpo só pede para se deitar.

Ainda dói ficar muito tempo em pé, tenho medo de esbarrar nas pessoas ou que venham contra mim e nem pensar em carregar pesos, mas, no geral, já me sinto muito melhor. Encostar as costas na cadeira ainda é impossível e o soutien também continua a incomodar.

Uma coisa que já reparei é que as melhoras que tenho são muito poucas e é assim: fica um tempo sem nada melhorar e de repente reparamos que já não temos determinada dor em determinado movimento e depois fica mais um tempo sem nada melhorar e volto a ter outra pequena melhoria. Pelo que me disseram isso é normalíssimo.

Para o final do mês já noto que não tenho tantas dores nos ombros como tinha, só de vez em quando é que sinto as dores, tornam-se tão fortes que tenho de me deitar. De resto, já me sinto muito melhor em relação a mexer-me e a aguentar-me sem me deitar.

Estou mortinha que chegue o dia da consulta para saber se está tudo bem, é no dia 10 de Janeiro, está quase.

2º mês de recuperação

Já lá vão 2 meses que fui operada, estou muito feliz por o ter feito, embora já houve alturas que me senti muito em baixo por não poder fazer as coisas que eu estava habituada a fazer, torna-se frustrante.

Dar gargalhadas, tossir e até espirrar para mim é como me arrancassem tudo de uma só vez, qualquer uma destas coisas quando o faço as lágrimas correm-me logo pela cara, porque realmente dá dores terríveis. Tive que aprender a controlar as minhas emoções para poder ter menos dores, quando diziam uma piada eu só podia sorrir não podia dar uma gargalhada, custou imenso começar a controlar-me, porque sempre adorei rir, mas consegui.

Neste mês, ainda sinto dores na coluna, mas nada de outro mundo, só doía quando eu me esforçava mais um pouco, como andar durante muito tempo, estar sentada durante muito tempo, embora já aguentasse mais tempo, continuava com esse obstáculo, mas nada que com o tempo não conseguisse voltar ao normal.

O frio nesta altura faz com que sinta mais dores e me prenda mais os movimentos, há quem diga que é temporário, que daqui a um algum tempo não irei sentir isso, mas também há quem diga que não irá passar, vamos lá ver como vai ser.

As dores são um pouco menores, existe ainda o incómodo de andar de carro, tenho dificuldade em entrar no carro, eu faço assim, coloco o rabiosque primeiro no banco, arrasto-o um pouco mais para o meio do banco com a ajuda das pernas, coloco a cabeça para dentro do carro e por fim meto as pernas para dentro, parece complicado, mas é muito melhor do que colocar os pés primeiro como toda a gente faz. O mais incrível é que dói mais se tivermos ao lado do condutor do que ser o condutor, eu comecei a conduzir no 2º mês, já tinha imensas saudades, as únicas dificuldades que tive foi conseguir olhar nos cruzamentos e olhar para trás sem o espelho retrovisor, por isso, aconselho a andarem sempre acompanhadas para quando não conseguirem a pessoa que estiver convosco vos ajudar.

Ainda não dá para fazer nada em casa como passar a ferro, varrer o chão, aspirar a casa e fazer as camas. As únicas coisas que consigo fazer é lavar a louça, quando é pouca, colocar a roupa na máquina e estender a roupa, nada de pagar na bacia cheia de roupa, eu coloco um banco ao lado da máquina de lavar e agacho-me (já me agacho bem, sempre com a coluna ereta só fletindo as pernas, não me dá dor nenhuma) e conforme vou tirando a roupa meto logo no banco e assim quando for estender a roupa eu chego perfeitamente à roupa sem ter que fazer qualquer tipo de esforço.
De agora em diante, cabeça erguida e vida normal (tal como o médico me disse quando me deu alta, só não posso correr, nem nada de esforços),acabou aquele medo e vergonha de as pessoas me olharem como antes e comentarem (mesmo comigo a andar como um robô e muito devagar, por enquanto), quando passo por alguém já não me acompanham com o olhar o que isso é muito bom.

1º mês de recuperação

Foi um mês difícil para mim, eu nas primeiras duas semanas tive que tomar sempre comprimidos, receitados pelo médico, para as dores, eram dores musculares fortes, como os músculos não estavam habituados à postura correta eles davam dores fortes mesmo por terem sido mexidos. 
Eu neste mês estava sempre deitada, só me levantava para comer e ir à casa de banho, porque realmente eu não aguentava mais devido às dores musculares. Eu não conseguia tomar banho, a minha mãe tinha de me ajudar, nós fazíamos assim, para eu não me cansar o dobro colocávamos um banco dentro da banheira e eu sentava-me e a minha mãe ajudava-me. 
Este mês é o mais doloroso, às vezes tinha picos de dor repentinos, o que desapareceu passado algumas semanas.